Acredito que tenhamos passado pelos três meses (quatro agora, rs) mais tensos e intensos de nossas vidas – da minha com certeza! Desde a alegria pelo positivo, a ansiedade pelo coraçãozinho batendo, até as nossas pernas tremendo na confirmação de quantos coracõezinhos estavam por aqui.. Tudo foi motivo de comemoração e felicidade, como não podia deixar de ser, afinal era (e é) o que queríamos!
Passada toda essa euforia, agora consigo relatar com mais calma o que rolou.. É engraçado como o nosso corpo reage e como conseguimos ter as respostas que queremos se o analisarmos com calma..
Desde o dia da implantação eu já sentia muita coisa diferente: estive febril nos dois primeiros dias, azia no terceiro, pontadas no peito e um cansaço infinito me indicavam que havia algo diferente acontecendo por aqui. Mas tivemos que segurar as pontas e esperar a confirmação…
Veio o primeiro positivo no exame de sangue… Repetimos o exame para verificar a evolução.. Deu certo?
CA..LHO! DEU CERTO!!
Deu certo, e agora?
Tirando o sono, os enjoos e vômitos e a necessidade de comer a cada 2 h, acredito que tenhamos passado bem por essa primeira fase (agradecimento especial à água de coco, melancia e à Carol, que me socorreram nos momentos mais difíceis, haha).
Chegamos ao quarto mês.. 16 para 17 semanas. Junto com o amor cada vez maior (é possível?), aquela perguntinha “e agora?” também não sai de perto…
É um misto de emoção, ansiedade, medo e dificuldade que temos que tentar dosar muito bem para conseguirmos seguir sem maiores preocupações.. Por mais que você se sentisse preparada e tivesse tudo extremamente bem planejado, não é fácil perceber que coisas que você fazia com a maior tranquilidade do mundo começam a ficar mais difíceis, sua resposta aos estímulos externos já não é a mesma e seu entendimento e aceitação quanto a isso são um pouco complexos – pelo menos para mim tem sido.
É de fato aquela montanha russa de sentimentos que todos falam… Sendo assim, aproveitemos os bons!! E sejamos fortes nos mais difíceis…
Segue o jogo!!